Se foco em alguma coisa, é que busco contornos mais nítidos e compreensão mais profunda. Foco requer intenção e atenção. A qualidade do foco e do seu resultado depende da qualidade da intenção, e da qualidade da atenção que empenho no processo.
O confronto diário com um sem número de questões, de maior ou menor importância conforme o significado que atribuo a qualquer uma delas, exige um foco para que elas possam compor a lida diária. Porém se foco sem antes limpar o que está na minha mente, vou apenas projetar o conteúdo da mesma. A resposta que obtenho vibra segundo a forma-pensamento que utilizo. Se não fiz uma limpeza prévia para chegar a uma clara intenção daquilo em que desejo aplicar a minha atenção, desperdiço energia.
Isso porque a uma forma-pensamento se une uma forma-som, que é a palavra, e que reforça dentro de mim um sentimento relativo à questão. Está assim criado um complexo vibratório energético da frequência x ou y, segundo o conteúdo da questão. Podemos pensar nesse complexo vibratório como uma bolha, ou como se diz com referência às redes sociais, uma echo chamber ou câmara de eco. A bolha não pode senão atrair mais do mesmo, num circuito neural cada vez mais bem definido, e cada vez mais confortável ou desconfortável, identificado com e dentro de si mesmo. E irradiando a sua própria mesmice.
Se compreendemos em profundidade que não estamos separados e sós no Multiverso, como os governos querem nos fazer acreditar semeando discórdia – lembrando aqui que há camadas e mais camadas insuspeitas de chamados “governos” -, ficará bem claro que a qualidade frequencial da nossa bolha em breve terá atraído toda uma egrégora, potencializando a vibração emanada. O que emano, recebo de volta, porque o Universo entende que foi o que pedi.
A vibração então, que é sutil, cria mundos, de medo ou de paz, de ódio ou de amor, conforme a nossa escolha por vezes descuidada. Cria qualidades mentais e corpos, cria saúde e cria doença. Cria terror ou serenidade, confusão ou clareza, refletidas como aparentes opostos no outro que compartilha comigo o entorno coletivo.
A vibração de cada pequena bolha pessoal é um milagre. Multiplica-se na atração do que percebe ser igual ou repetido com frequência, em progressão geométrica. Assim, escolho se quero ruína ou poder, para mim e para o mundo, porque a bolha insuspeita reverbera muito além do meu corpo mental e mortal, aquele espaço tão meu e tão maior do que eu.
Descubro que eu importo. Carrego responsabilidade.